Câmara de Vereadores realiza Reunião Solene para homenagear Servidores Públicos Municipais.

Na noite de ontem, dia 26, a Câmara de Vereadores realizou uma homenagem aos Senhores Luiz Boeira de Souza e Claitir Dienstmann.
 
Realizado anualmente pelo Poder Legislativo, instituído pelo Decreto 001/2017, tem o objetivo de homenagear, em vida, dois servidores públicos, um homem e uma mulher, que podem ser efetivos, ativos ou inativos, pela sua dedicação ao trabalho, assiduidade e lisura.
 
O evento contou com a presença dos Vereadores, do Prefeito Leandro Horlle, familiares e amigos dos homenageados, que vieram prestigiá-los nesta noite especial.
 
Abaixo, uma biografia dos homenageados da noite.
 
 
BIOGRAFIA DE CLAITIR DIENSTMANN
 
 
Claitir Dienstmann, nascida em 4 de Julho de 1961, natural de Taquara, filha de Melinda e Lauro Herrmann, esposa de Osmar Oscar Dienstmann, mãe da Carine, sogra do Juliano e avó da Julia.
 
Iniciou a sua vida escolar em março de 1969 na Escola Municipal Fernandes Vieira, na localidade de Rochedo neste município onde estudou da 1ª a 5º série tendo como professora a Senhora Aracy Izolde Beck. Nesta época não era possível imaginar o que a vida ainda iria lhe proporcionar.
 
Em março de 1974 enfrentou um desafio: sair da sua localidade para estudar no Colégio Santa Teresinha em Taquara, uma grande mudança, um professor para cada disciplina, aula por períodos, muitos alunos na sala, ida e volta de ônibus. Nas primeiras semanas se deparou com muitas dificuldades, mas a sua força, vontade, fé, apoio de amigos, conselhos dos pais fez com que pudesse superar os novos desafios tornando-se uma rotina do dia a dia.
 
E assim, cada ano surgia desafios novos, descobertas, pesquisas, que aprofundaram seus conhecimentos e levaram a vencer as etapas seguintes, mesmo que para isso seus pais tivessem que abdicar de coisas para financiar seus estudos em um colégio particular.
 
Em dezembro de 1977, seu pai fez a matricula para o curso de magistério, pois seu sonho era tornar-se professora. Durante o curso teve preparação para trabalhar com séries iniciais e turma única.
 
Em 23 de Dezembro de 1979 no Salão da Sociedade 5 de Maio em Taquara, um momento de muita emoção e felicidade para a homenageada e principalmente de agradecimento a Deus, aos pais, ao noivo, aos professores, direção e colegas, era o dia da sua formatura de conclusão do 2º grau.
 
De março a julho de 1980 fez seu estágio na Escola Estadual Lajeadinho no município de Igrejinha, onde trabalhou com uma turma da 4ª série.
 
Em 04 de Agosto de 1980, passou a ser colega de trabalho da sua professora de 1ª a 5ª série na Escola Municipal Fernandes Vieira, iniciando assim a sua carreira de professora com alunos de 4ª e 5ª série em um turno único, além do início de sua carreira, precisava ainda de dedicar ao preparo da merenda e da limpeza geral da escola.
 
Em agosto de 1981, assumiu dois novos desafios, ser professora e diretora de duas Escolas. Protásio Alves, na localidade de Três Irmãos, e Fernandes Vieira, onde já atuava como professora.
 
Em fevereiro de 1985 à 1997, o trabalho foi exclusivo na escola Fernandes vieira sendo professora e diretora ao mesmo tempo, época de alegrias, o nascimento da filha Carine, surpresas e mudanças, enfrentar adaptações no processo de ensino em busca de aperfeiçoamento de novos conhecimentos através de cursos, oficinas e pesquisas. É neste período que por iniciativa própria cria o Grupo de Danças alemãs na escola, um projeto pioneiro no município na época, para oferecer uma oportunidade aos alunos de resgatar sua cultura e deixa-la presente no cotidiano escolar.
 
Em 1999 retornou a trabalhar na Escola Municipal Protásio Alves, mas somente no primeiro semestre. Em agosto voltou ao turno integral na escola Fernandes Vieira com auxílio de uma estagiária no ensino dos alunos.
 
Em fevereiro de 2002, novas mudanças na vida profissional, a Escola forma uma equipe de trabalho: Coordenadora pedagógica, mais uma professora formada para dividir as turmas e merendeiras, passando a receber os alunos das Escolas Municipais Protásio Alves da localidade de Três Irmãos e Rui Barbosa da localidade de Linha Caloni, com essa nova realidade teve o desafio de trabalhar ao mesmo tempo com alunos de três comunidades, administrando o dia a dia da escola para a união do grupo.
 
Foi muito gratificante e digamos que um sucesso a união das três comunidades. A equipa pedagógica realizava atividades diversificadas, passeios no centro, nas ruas das comunidades para resgatar a história das localidades, com estes estudos foram realizados os “Sábados Culturais”, onde ocorreram palestras sobre a colonização alemã com o senhor Erni Engelmann, encontros de grupos artísticos, danças, teatro e banda. Organizaram a exposição “Viagem no Tempo” onde os moradores forneceram objetos antigos para expor e eles mesmos participaram contando a história e utilização dos objetos, além de fotos e documentos. Fez-se o Projeto “Atividade turno inverso”, que consistia numa hora do conto com trabalhos artesanais com sucatas.  Outros momentos marcantes desse período foram as excursões para a Praia de Torres, viagem do Trem Maria Fumaça em Bento Gonçalves e visita as vinícolas, passeios que contaram com a presença de pais e alunos e pessoas da comunidade, a participação dos pais nos desfiles da Oktoberfest, visita de turmas de alunos de escolas do centro do município para conhecer a realidade da nossa escola, todos esses proporcionando mais momentos de integração entre escola e comunidade.
 
Neste universo de diretora e professora ao mesmo tempo, foram muitas as vezes que a escola ficou em primeiro lugar em sua vida.
 
Em 18 de Novembro de 2002 na Câmara de Vereadores de Igrejinha recebeu o título de Educadora Emérita de 2002 do município de Igrejinha, um dia especial em sua vida cheio de emoções, alegrias e reflexões, momento este que pôde compartilhar com seu esposo grande companheiro dessa caminhada, a filha que compreendeu as ausências e pela oportunidade de alfabetizá-la na escola, aos pais incentivadores, familiares, colegas de trabalho, alunos e ex-alunos, Secretária de Educação, Presidente da Câmara de Vereadores e demais vereadores, pais e amigos. Essa homenagem representou o reconhecimento do trabalho na educação na localidade e município.
 
No início de 2010 comunicou que ficaria trabalhando na escola até dezembro pois em 2011 completaria 30 anos como professora e em julho do mesmo ano 50 anos de idade, podendo assim requerer a aposentadoria e se dedicar a família.
 
Aproximando-se o mês de novembro programou-se uma homenagem e um pequeno coquetel que foi intitulado como “Caminhada de 30 anos de dedicação a educação nesta escola do nosso município”, esta ocorreu na Sociedade Harmonia em Rochedo, contando autoridades, alunos, ex-alunos, pais, colegas, comunidade e familiares, mais um momento de gratidão do qual guarda com carinho as lembranças recebidas e fotos e filmagens.
 
Em janeiro de 2011 realizou-se uma reunião com o C.P.M., a comunidade, autoridades para destinar o prédio da escola, que então passou para a administração da Associação de Moradores, uma sala pequena para a O.A.S.E de Rochedo, e o material escolar e móveis da sala foram distribuídos para escolas do município.
 
Em fevereiro de 2011 passou a trabalhar na escola do Lajeadinho, para a qual também foram os alunos e a auxiliar de serviços gerais Maria Inês Wagner, um novo desafio, outra realidade como professora substituta e bibliotecária, uma experiência com momentos marcantes e satisfatórios.
 
E em 15 de dezembro de 2011, um momento de alegria o telefonema do José Garcia felicitando pela aprovação da aposentadoria, enfim poderia se dedicar a família.
 
Missão cumprida, com muito orgulho desta trajetória. Como é gratificante ser professora, ter oportunidade de ensinar mais de uma geração da mesma família, ter tido ex-alunas como colegas de trabalho, ver ex-alunos com família constituída e poder alfabetizar também seus filhos.
 
Em 2015, após um tempo se dedicando exclusivamente a família, período em enfrentou problemas de saúde do pai que veio a óbito em 2014, voltou a trabalhar com a comunidade desta vez como Presidente da diretoria da Igreja Evangélica IECLB de Rochedo, ano no qual a comunidade completava seu Centenário de Fundação.
 
Depois deste período, voltou a dedicar sua atenção e vida a família. Agora com um acréscimo ao grupo, sua neta Julia, que veio para trazer ainda mais alegria e amor para sua casa.
 
 
BIOGRAFIA DE LUIZ BOEIRA DE SOUZA
 
 
Luiz Boeira de Souza nasceu em Capão Bonito, no interior da localidade de Vacaria e foi registrado na cidade de Bento Gonçalves, no dia 28 de fevereiro do ano de 1940. Filho de Candido Domingues Boeira (marceneiro) e de Maria Antonia de Souza Boeira (doméstica), era o membro mais novo de uma família de 9 filhos. As dificuldades na época eram muitas, começou a trabalhar com nove anos de idade na ferrovia em Bento Gonçalves, carregando água para os trabalhadores e quebrando pedra. Neste período aprendeu a tocar cavaquinho, apenas ouvindo, ninguém lhe ensinou e recebia gorjeta dos ouvintes na época. Estudou até a quarta série e abandonou os estudos para ajudar os pais no sustento da família. Até seus 17 anos, auxiliava seu pai nas construções de residências, de galpões e na lavoura. Às vezes era necessário dormir na mesma cama que seu pai, por não ter no local outra disponível. Aproveitou uma oportunidade que surgiu e começou a trabalhar como operador de máquina, sem registro na carteira. Em janeiro do ano de 1959, com 18 anos, fez seu alistamento militar e serviu o exército na cidade de Vacaria, até o mês de janeiro do ano de 1960. Neste mesmo período, foi trabalhar em Lajes, no segundo batalhão rodoviário do Exército. Logo foi contratado por uma construtora chamada Rosamar, exercendo a função de tratorista auxiliando na terraplenagem da BR 116, desde a cidade de Lajes até o Rio Pelotas, no ano de 1961. Luiz fez parte de um conjunto musical e sempre gostou muito de tocar instrumentos musicais de corda, as serenatas no lado de fora das casas eram freqüentes e contribuíram para conquistar o coração de sua esposa Angela Tereza Rodeghiero de Souza. Casaram no dia 3 de outubro de 1961 e Luiz, decidiu largar a profissão para ir trabalhar na agricultura. Na época, a carroceria de caminhões era o meio de transporte para ir aos bailes, as partidas de futebol e festas do interior onde moravam. As carrocerias estavam sempre lotadas e era um momento de muita descontração e alegria.  Ambos trabalhavam na lavoura para tirar seu sustento, mas a colheita era fraca e os tempos eram difíceis. Sua esposa engravidou pela primeira vez, mas seu bebê, que era uma menina, após o nascimento, veio a óbito. Sua esposa engravidou novamente, tiveram a sua filha, Eva Maria, no dia 30 de novembro de 1962.  Logo depois, sua esposa engravidou novamente, mas seu bebê não sobreviveu, nasceu com um problema no coração. A colheita era fraca e não estavam conseguindo tirar seu sustento, por este motivo resolveram tentar a vida na cidade e, em Pelotas, no bairro Três Vendas, tiveram sua outra filha, a Elisete Cristina, que nasceu em 31 de março de 1967. Neste período Luiz trabalhou em um engenho de arroz, como carregador de carga para caminhões, um trabalho que exigia força braçal e as sacas eram carregadas na cabeça e também trabalhou como misturador em uma empresa de adubo. No ano de 1968, Luiz conseguiu um trabalho em uma empresa que fazia pavimentação asfáltica nas estradas, a construtora Pelotense.  A empresa fornecia moradia para as famílias dos funcionários e conforme terminavam a construção da rodovia, mudavam para outra cidade e a família ia junto.
 
            Luiz Boeira de Souza contribuiu com seu trabalho para a realização de obras em várias cidades; Pelotas (construção da barragem de Santa Barbara, terraplenagem e asfalto de várias ruas e avenidas, Avenida Fernando Osório, Marcilio Dias entre outras). Canguçu (terraplenagem e pavimentação), Rio Grande (desmatação no porto), Tramandaí (Oleoduto) e em Santa Maria (terraplenagem da RS 158, ligação entre Santa Maria e Julio de Castilho). Em 1973 foi trabalhar em outra empresa Cavalacante Junqueira, como operador de máquina, na cidade de Caçapava do Sul e depois Capão do Leão. Trabalhou na Stersul em 1974, como operador de máquina e neste mesmo ano retornou a trabalhar na Construtora Pelotense, operando maquinas pesadas, Tornapull, trator de esteira, motorista de caminhão e todas as máquinas que fosse necessário um operador. Nesta época, a explosão de uma banana de dinamite não detonada ao lado da lâmina do trator no qual ele estava operando, foi um acidente de trabalho que deixou seqüelas. O impacto foi tão forte que trincou o braço da lâmina do trator e este acidente com o passar do tempo causou a perda total da audição do ouvido direito de Luiz.
 
            De cidade em cidade, retornou com sua família para Pelotas, fixando residência no bairro Fragata e nesta época, nasceu sua outra filha, Adriana, em 10 de janeiro de 1975. No mesmo ano, foi transferido e juntamente com sua esposa Angela, suas três filhas, Eva, Elisete e Adriana ainda bebê, foram se estabelecer em Três Coroas no bairro Sander, até que a casa do acampamento às margens da RS 115, em frente à Vila Schell, ficasse pronta. Luiz e sua família descobriram que na região existia trabalho em abundância, pelo fato de existir várias empresas calçadistas. Assim sua família conseguiu trabalho, a esposa trabalhava em sua residência, fazendo trabalhos manuais no calçado e suas filhas Eva e Elisete conseguiram seu primeiro emprego. No ano de 1978, sua esposa Tereza engravidou de sua outra filha, Luciani Albina, que nasceu no dia 02 de junho de 1979. Neste período Luiz contribuiu com seu trabalho para a terraplenagem e colocação da manta asfáltica na RS 115, desde a cidade de Taquara até a cidade de Gramado. Apesar de todas as dificuldades, Luiz sempre gostou de trabalhar e de operar máquinas.
 
Foram horas de trabalho com muitas dificuldades superadas. Perigo constante por trabalhar em locais perigosos (decapagem do alto da pedreira de Gramado), tombamento de caminhão no trecho, com os trabalhadores na carroceria, perda de colegas por acidente no trabalho e ataque de um enxame de abelhas (foram tantas picadas que seu rosto ficou desfigurado). Mas havia momentos cômicos, como os trabalhadores ficavam no trecho e era distante de suas residências, a empresa passava de casa em casa coletando as marmitas e as vezes ocorria a troca e um comia o alimento do outro. Da mesma forma os trabalhadores eram coletados em suas casas e iam trabalhar todos na carroceria do caminhão (naquele tempo era permitido), aproveitando a viagem para conversar e fazer brincadeiras entre os colegas. As partidas de futebol no final de semana eram o momento para descontrair e as famílias iam junto. No ano de 1983, Luiz e família, conseguiram construir sua residência com ajuda do senhor Rudy Ervino Sager, ele doou a madeira e sua filha Elisete, que começou a trabalhar com dez anos e meio, ajudou a comprar as matajuntas da casa. Estabeleceu residência em Igrejinha, no Bairro Viaduto, na rua Theobaldo Donner, um lugar muito bom de morar. No ano de 1984, Luiz pediu demissão na Construtora Pelotense em Caibaté, por receber uma proposta de trabalho na prefeitura de Igrejinha. Na época, um amigo chamado Getulio trabalhava na prefeitura e informou o Luiz que a vaga estava em aberto. Luiz conversou com o prefeito da época, o senhor Lauri Auri Krause, relatando do interesse de preencher a vaga de operador de máquina, conseguindo assim trabalhar na cidade de Igrejinha.
 
            Em março de 1984, iniciou a trabalhar na Prefeitura Municipal de Igrejinha, como operador de máquina e tratorista, foi um lugar onde gostou muito de trabalhar e que deixou boas lembranças em sua memória. Na época seu meio de transporte para ir ao trabalho era uma bicicleta. Às vezes surgia a oportunidade de ser convidado para comparecer em algum almoço onde o prefeito estava presente e nestes momentos tocava seu violão e cantava uma música em especial, Casa Modesta, para as pessoas presentes.  Foi na prefeitura de Igrejinha que teve a oportunidade de aprender a operar a máquina retroescavadeira. Com seu trabalho auxiliou na construção de várias obras, pontes, estradas do interior e estradas do município. Foi tratorista, motorista de caminhão, operador de retroescavadeira, operador de patrola (motoniveladora) e estava sempre disposto para trabalhar nas máquinas pesadas, que precisavam ser operadas. No ano de 1998 veio sua aposentadoria, motivo de muita alegria. Mas Luiz sempre gostou de trabalhar e após se aposentar, durante um período, exerceu trabalho como CC (cargo de confiança), na Prefeitura de Igrejinha e foi contratado para trabalhar como operador de máquina durante um período.
 
            Luiz Boeira de Souza, juntamente com sua esposa, Angela Tereza Rodeguiero de Souza, (falecida no ano de 2017), construíram uma história juntos, suas quatro filhas, Eva Maria Rodeguiero de Souza, Elisete Cristina de Souza Wanner, Adriana de Souza Klein e Luciani Albina Rodeguiero de Souza; seus 4 netos, Rafael  de Souza Klein, André Luis de Souza Wanner, Anderson Alberto de Souza Wanner, Felipe Kauã Henrich;  4 netas, Tatiane Sager Fernandes, Tais Sager, Eduarda de Souza Carvalho, Giovanna Bertoluci;  uma neta, Gabrielly Ribeiro e uma bisneta, Lorena Sager Fernandes. Luiz realizou seu trabalho com muita dedicação e cuidado, sempre preocupado com a manutenção das máquinas e com a qualidade na execução do seu trabalho. Fazendo com excelência tudo o que lhe era determinado. Tem muita gratidão pelo trabalho, pois, com isto conseguiu conquistar seus sonhos e levar o sustento para sua família.
 
“Ser lembrado pela dedicação nas atividades que realizei em prol da comunidade igrejinhense, é motivo de muita alegria e gratidão. Faz ter a certeza de que todo o esforço e dedicação não foram em vão. Agradeço pelas pessoas que me deram a oportunidade de trabalhar na prefeitura de Igrejinha e pelos idealizadores para que eu recebesse o título de Servidor Público neste ano de 2021. Deixo meu muito obrigado de coração pela homenagem”. (Luiz Boeira de Souza).

Data de publicação: 27/10/2021

Créditos: Cássia C. Korndorfer

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