A Sessão Solene das homenagens tradicionais do Legislativo contou com a presença dos vereadores, do prefeito Leandro Hörlle, do vice-prefeito Juliano Müller de Oliveira, do secretário de Administração e Desenvolvimento Econômico, Dirceu Linden Junior, além de familiares e amigos dos homenageados. Nas falas dos homenageados, dos vereadores e das autoridades, muita emoção, agradecimento e histórias compartilhadas. 

Em sua fala, o presidente da Câmara de Igrejinha, vereador Maxwel de Matos agradeceu e parabenizou as comissões pelas indicações e escolha dos nomes, os quais considerou representantes que se destacam e muito merecem as homenagens. Artista que é, não pode deixar de destacar os legados nessa área que, coincidentemente, as três homenageadas possuem. “Por acaso temos uma noite de homenagem feminina, mas também da cultura. Desde que assumi como presidente, sempre busco trazer uma apresentação artística para as Solenes. Hoje, é a exposição dos quadros da artista plástica Nancy Brussius. A Beti é uma artista no design das bolsas e a Oase realiza tantas formas de arte há mais de 100 anos. Muito me honra ouvir as biografias, as falas dos colegas e poder hoje reconhecer aquilo que cada uma de vocês realizou e ainda seguirá realizando”, destaca o vereador. 

Na ocasião também seria entregue o Título de Cidadão Igrejinhense ao Sr. Olavo Martens. Por uma situação de saúde o mesmo não pode se fazer presente e será marcada uma nova data para a entrega. 

 

 

Cidadã Honorária: Nancy Terezinha Brussius é uma das figuras culturais mais expressivas de Igrejinha. Autodidata, encontrou na pintura em tela sua maior forma de expressão, destacando-se em exposições pelo país e conquistando prêmios importantes, como o 1º lugar no concurso “Descobrindo Talentos – Sesi” e medalha no Salão de Artes Plásticas do Rio de Janeiro. Inspirada pela natureza e pela sensibilidade humana, transformou emoções em cor e movimento. Sua atuação comunitária também marcou gerações: integrou por décadas o Coral Municipal, participou ativamente da vida cultural e religiosa da cidade, presidiu a OASE, foi Seniorin da 24ª Oktoberfest de Igrejinha, e representou grupos locais em eventos e ações solidárias. Elegante, sensível e vibrante, Nancy segue simbolizando criatividade, força e dedicação à arte e à comunidade.

 

Prêmio Sou Voluntário Faço a Diferença: A OASE - Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas - IECLB de Igrejinha tem origem no movimento iniciado por mulheres europeias no século XIX, dedicadas ao cuidado social e cristão. No Brasil, consolidou-se a partir de 1899 e chegou à comunidade local em 1911, ainda com o nome de Frauenhilfe. As mulheres reuniam-se para oração, canto, apoio mútuo e ações beneficentes, tornando-se força essencial na vida comunitária. Ao longo das décadas, organizaram corais, peças teatrais, eventos culturais e projetos sociais, além de criar o Jardim de Infância e construir a Casa da OASE, marcos de sua atuação. Mesmo durante períodos de crise, como o Estado Novo e a Segunda Guerra, o grupo manteve seu compromisso com fé, serviço e solidariedade. Já integrada como OASE, expandiu atividades, formou lideranças e fortaleceu ações educativas, culturais e sociais. Com mais de um século de história, permanece como um dos movimentos femininos mais influentes de Igrejinha, símbolo de união, cuidado e legado comunitário.

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Empreendedorismo Feminino: Elisabete Adriana Trage construiu uma trajetória marcada por coragem, trabalho e solidariedade. Chegou a Igrejinha sem planos e transformou desafios em oportunidades, ingressando no ramo de bolsas e, com persistência, fundando a Bag’s, que mais tarde viria a ser a Beti Bolsas. A partir de uma única máquina de costura, criou um negócio reconhecido, fruto de dedicação, fé e habilidade em reinventar-se, inclusive durante crises como a pandemia, quando buscou alternativas para manter sua equipe empregada. Generosa e sempre disposta a ajudar, Elisabete tornou-se referência de empreendedorismo humano, inspirando mulheres, fortalecendo laços comunitários e provando que sonhos se realizam com coragem, propósito e amor ao próximo.

Conforme o texto da lei, a data deverá ser utilizada para promover campanhas publicitárias e institucionais, além de seminários, palestras e cursos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), destinados à população em geral. A proposta também prevê o estímulo ao debate permanente sobre o autismo; a ampliação do conhecimento e da conscientização sobre o tema; o incentivo a atividades nas áreas da assistência social, saúde, educação, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, educação física, empregabilidade e empreendedorismo; a difusão de experiências e boas práticas relacionadas ao TEA; e a orientação e oferta de apoio às pessoas autistas e aos seus familiares, visando à melhoria da qualidade de vida.

Vale destacar que as ações poderão ser promovidas pelo Poder Público, por instituições de ensino, entidades representativas e organizações da sociedade civil, de forma isolada ou em parceria. “Com essa lei, reforçamos nosso compromisso com a inclusão, ampliando ações de informação, orientação e apoio às pessoas com TEA e às suas famílias. Seguimos trabalhando com seriedade para construir uma cidade mais justa, acolhedora e humana”, declara o vereador.

O Projeto de Lei do Legislativo 050/2025 veda a contratação de crimes previstos na Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas), relacionados tráfico de entorpecentes; de crimes dolosos contra a vida; de crimes contra a dignidade sexual; de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990); e de crimes de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

Através do mesmo, as pessoas condenadas por estes crimes não podem atuar em funções de vigias e zeladores de escolas e creches municipais; monitores, auxiliares de educação infantil e cuidadores;  merendeiras e auxiliares de alimentação escolar; auxiliares de serviços gerais e de limpeza escolar; motoristas e monitores do transporte escolar; quaisquer outros cargos ou funções que desempenhem atividades em estabelecimentos educacionais ou programas voltados ao atendimento de crianças e adolescentes. O projeto prevê, ainda, que quem ocupa esses cargos, empregos ou funções deve manter suas certidões de antecedentes criminais atualizadas a cada 06 (seis) meses com seu empregador. 

"Precisamos preservar nossas crianças do contato com pessoas que tenham maus antecedentes. Nos últimos meses, a polícia descobriu em Taquara o criminoso considerado o maior predador sexual da história do RS, que fez dezenas de menores de idade suas vítimas. Essa lei traz mais proteção e segurança física e psicológica aos jovens igrejinhenses", justifica o vereador.

O texto aprovado está alinhado ao Projeto de Lei Federal nº 6.477/2019 e à legislação correlata. Assim, fica vedada, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta, bem como em todos os Poderes do Município de Igrejinha, a nomeação para cargos em comissão de livre nomeação e exoneração de pessoas que tenham sido condenadas, com decisão transitada em julgado, por crimes contra a dignidade sexual de crianças ou adolescentes, quando a condenação implicar proibição de exercer atividades profissionais que envolvam contato com esse público.

O vereador Douglas comemorou a aprovação e lembrou que, ainda nesta legislatura, em julho, a Casa Legislativa aprovou um projeto que impede a nomeação para cargos em comissão de pessoas condenadas com base na Lei Maria da Penha. “São projetos interligados. Este veda a contratação de pessoas para trabalhos que envolvam este público. Por respeito à nossa população e pela segurança das crianças e adolescentes, entendemos que não é correto que alguém que já cometeu um crime contra esse grupo, e foi devidamente condenado pela Justiça, exerça atividades profissionais que envolvam contato direto com eles”, explica o parlamentar.

 

A honraria será materializada pela entrega de uma placa correspondente e a escolha da empreendedora homenageada ocorrerá mediante indicação de comissão composta por três vereadores, designados pela Mesa Diretora.

 

“Cada vez que a gente consegue fazer essas homenagens, reconhecendo mulheres empreendedoras, estimula outras mulheres a terem suas empresas. Era mais comum os homens terem empresas, por isso é preciso homenagear as mulheres empreendedoras”, declara o vereador Silvestre Garcia. 

 

A Câmara de Vereadores de Igrejinha já realizava esta premiação anteriormente, no entanto, em uma atualização das leis de datas comemorativas algumas acabaram ficando de fora e o projeto vem para adequar-se e manter a importante homenagem.

A homenagem foi proposta pelos vereadores Eliton Freitag (MDB) e Maxwel de Matos (PSB), e contou com a presença dos parlamentares, do prefeito Leandro Hörlle, do vice-prefeito Juliano Müller de Oliveira, dos secretários Dirceu Linden Junior (Administração e Desenvolvimento Econômico) e Jorge Luiz Jacobs (Agricultura), além de bombeiros e ex-bombeiros voluntários e membros da comunidade. A noite foi marcada por discursos de gratidão e admiração por parte das autoridades.

“Acredito que o CBVI é uma das entidades com mais credibilidade em nosso município e que todos nós, de alguma forma, já precisamos do atendimento dos bombeiros. Eu mesmo já precisei. Além da excelência no atendimento físico, o acolhimento e o respeito com que sempre atendem é essencial. Nos orgulha que o nosso CBVI seja uma referência entre os bombeiros voluntários e até entre os bombeiros militares”, destaca o vereador Eliton Freitag.

“Esse é um momento muito emotivo, falando sobre fatos que aconteceram e dos quais vocês participaram, e a gente vai se emocionando. Além de lembrar dessas vidas salvas, quero lembrar que vocês também são vidas. Acho que não tem nada maior do que não pensar em sua própria vida para salvar vidas. Quero ressaltar o quanto vocês se doam e a responsabilidade que isso representa”, pontua o vereador Maxwel de Matos. O presidente da Câmara ainda informou que parte do duodécimo da Casa será destinada ao CBVI para o retorno do projeto Bombeiros Mirins.

O CBVI foi representado pelo presidente do CBVI, Cássio Ronnau Ramm  e pelo comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha, Graciano Ronnau. Também foram convidados a ocupar a tribuna de honra e dar seus depoimentos os dois bombeiros mais antigos da corporação, Luis Scheuer e Silvana Reis Guimarães. Os representantes relembraram histórias, destacaram a gratidão por servir e a importância da união entre os colegas de quartel.

“São 20 anos e não foi fácil. Há algum tempo, não tínhamos equipamentos para todos. Entrei nessa época. A gente não se importava e nem se dava conta de que faltava segurança para nós; íamos resgatar e salvar pessoas e patrimônios. A gente sangrou muito para chegar até aqui, enfrentando muitos desafios. É gratificante olhar para trás e ver o que construímos com o esforço de cada um que fez parte”, relembrou Graciano Ronnau. Ele destacou, com muita emoção, os desafios e memórias da enchente de 2024, um dos momentos mais marcantes desses 20 anos de trajetória.

“É uma evolução muito grande, que vem de muito trabalho árduo. Hoje temos uma estrutura que a gente consegue fazer atendimentos de excelência. Eu entrei em 2012, me orgulho de ser voluntário e representar o CBVI. É minha segunda família, onde me receberam de portas abertas. Fico feliz de ver a evolução desse trabalho coletivo, com um grupo de 55 voluntários que são reconhecidos pelo trabalho que realizam. Quero parabenizar o CBVI e agradecer a todos que estão sempre dispostos a atender a comunidade”, declara Cássio Ronnau Ramm.

 

 

 

O Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha nasceu em 15 de novembro de 2005, impulsionado pela convicção de que vidas dedicadas a salvar vidas podem transformar uma comunidade. Desde então, essa missão tem sido a base de uma instituição que escolheu servir e amar a cidade que protege.

Em duas décadas, a corporação tornou-se símbolo de solidariedade, coragem e entrega. Hoje, 55 homens e mulheres oferecem seu tempo e talento para garantir a segurança e o bem-estar dos igrejinhenses.

O ano de 2024 marcou profundamente a história da corporação e da comunidade. Diante de um dos maiores desastres climáticos do Rio Grande do Sul, Igrejinha enfrentou perdas e incertezas. Ainda assim, prevaleceu a união: mesmo com sua sede atingida, eles permaneceram na linha de frente, realizando mais de mil salvamentos e comprovando que a solidariedade supera qualquer adversidade.

No último ano, foram registrados mais de 3.754 atendimentos, todos marcados pela empatia e responsabilidade que definem o trabalho voluntário. Cada ocorrência representa uma história, uma família e uma esperança renovada.

Vinte anos depois, segue intacto o princípio que deu origem à corporação: vidas dedicadas a salvar vidas.

Conforme a autora do projeto, vereadora Professora Neidi Ione Roos Zeni (PP), este é mais um passo importante quando se fala em inclusão. “Precisamos pensar os ambientes de forma que eles sejam adequados e agradáveis para todos os envolvidos. Os estudantes com TEA, de forma especial, são beneficiados com a mudança, mas acredito que ela é benéfica para toda a comunidade escolar.”

A vereadora destaca que algumas escolas já haviam realizado a substituição por sinais que respeitam todos que utilizam o espaço, mas reforça a importância de tornar essa prática uma determinação, garantindo atenção ao tema em todos os ambientes escolares, sejam públicos ou privados. Ela pontua ainda que poderá ser escolhida uma música ou um som padrão, assim como temas específicos conforme datas ou ações pertinentes.

Os estabelecimentos de ensino terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de publicação desta Lei, para se adequarem às suas determinações.