O destaque da estadia do parlamentar ficou por conta da reunião-almoço realizada nas dependências do Catto Restaurante. O tema do encontro foi o cenário da Política Estadual e Federal.

 

“A visita do Deputado Estadual Gustavo Victorino a nossa cidade foi bem aproveitada. Fizemos um tour pela cidade, onde ele pode conhecer nossas potencialidades e necessidades. Com isso, estabelecemos uma parceria que acredito que trará bons frutos muito em breve", comemora Patrícia.

 

A visita, além de estreitar o relacionamento entre os parlamentares das esferas federal e municipal, trouxe uma boa notícia. “O deputado firmou comigo o compromisso de destinar R$ 579 mil em emendas parlamentares para Igrejinha, que serão aplicados na área da saúde, beneficiando o hospital e a APAE, e em infraestrutura, com destaque para a aquisição de um caminhão para a Secretaria de Obras e para a recapagem de asfalto”, comemorou Átila.

 

De acordo com o vereador, a agenda fortalece futuras parcerias e mostra que, com diálogo e boa vontade, mesmo com diferenças partidárias, é possível alcançar resultados concretos para a comunidade. “Nesta visita, o deputado pôde conhecer de perto as demandas da cidade, conversar com lideranças locais e ouvir a realidade do nosso povo. Foi um momento importante, tanto para ele quanto para nós, que lutamos diariamente por melhorias. O mais importante para mim é isso: trabalhar por melhorias concretas para o povo de Igrejinha”, destacou.

 

Segundo o vereador, o recurso será destinado à aquisição de móveis e equipamentos para a implantação da farmácia na unidade de saúde do bairro. “Vai facilitar muito para o munícipe que, logo após sair da consulta com o médico, já poderá retirar o seu medicamento, sem precisar ir até o Centro”, declarou.

 

O secretário de Saúde do município, Vinicio Wallauer, destaca que o recurso permitirá o início do projeto de descentralização da farmácia, facilitando e agilizando o acesso dos moradores locais. “Esta será a primeira farmácia no bairro, e será possível graças a esse recurso. Nosso desejo é expandir a iniciativa para outros bairros”, pontuou o secretário.

Idealizada por Ana Oliveira, a iniciativa busca oferecer um espaço de acolhimento, cuidado e dignidade à população idosa, promovendo bem-estar e qualidade de vida. A viagem a Brasília reforça o compromisso da vereadora com a causa e a parceria com representantes federais em prol de projetos sociais relevantes. "Esse apoio representa mais do que uma conquista pessoal, é um passo importante para garantir mais dignidade e atenção aos nossos idosos", destacou Ana.

A expectativa é de que a emenda represente um avanço concreto para a implantação do projeto no município, fortalecendo as políticas públicas voltadas à terceira idade. A vereadora vem realizando articulações com deputados além de alinhamentos com o executivo municipal para viabilizar o projeto.

O Projeto de Lei do Legislativo nº 009/2025 justifica-se pelo fato de o câncer de colo de útero ser uma das principais causas de morte entre as mulheres. No entanto, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura aumentam significativamente. Por isso, é fundamental promover a conscientização sobre a importância da prevenção, como a realização de exames periódicos.

“Esperamos promover maior conhecimento e cuidado em relação à saúde da mulher, com o apoio de toda a comunidade. Não se trata apenas de colocar cores no calendário, mas de direcionar a atenção dos agentes públicos — não apenas da área da saúde — para temas importantes. Propomos a lembrança da data por meio de uma lei como forma de reforçar essa mensagem, com a realização de ações ao longo do mês, assim como já ocorre em outros municípios”, destaca a vereadora.

O projeto foi aprovado por unanimidade, o que foi comemorado pela proponente. “Como mulher, entendo que precisamos abordar essas temáticas e voltar os olhos e ações da comunidade para a nossa saúde. Espero que o mês de março seja de conscientização e de boas reflexões”.

 

A nova legislação inclui um parágrafo no artigo 34 da Lei Municipal nº 5.225/2019, alinhando a normativa local à Lei Federal nº 14.026/2020, que atualizou o marco legal do saneamento básico no Brasil. Com isso, fica estabelecido que a instalação hidráulica predial compreende a tubulação que vai da ligação da rede pública até o reservatório do usuário. Essa definição delimita claramente o ponto onde é vedada a conexão com outras fontes de água.

 

“O projeto busca dar tranquilidade a quem faz uso de poços artesianos de forma legal. Havia muita insegurança jurídica sobre isso. Nosso papel é garantir que as leis municipais acompanhem as mudanças na legislação federal e sirvam à realidade da nossa cidade”, destaca o proponente.

 

Na prática, a medida permite que moradores e empreendedores utilizem poços artesianos, desde que esses estejam devidamente regularizados e não conectados à rede pública no trecho entre o hidrômetro e o reservatório.

“Durante a campanha eleitoral, assumi o compromisso de me manter próximo das pessoas, escutando e dando atenção aos munícipes. A realização do Gabinete Aberto vai ao encontro desse propósito. É uma ação essencial para compreender as reivindicações e tornar nossa cidade ainda melhor”, declara o vereador.

Além disso, Maxwel continuará atendendo às solicitações recebidas nas ruas, em visitas e eventos dos quais participa. Outro objetivo do parlamentar é levar propostas de ações diretamente aos bairros, indo ao encontro dos moradores para ouvir suas necessidades de perto.

 

 

Por entender que a atuação da Corsan impacta diretamente a qualidade de vida da população, o vereador tem se dedicado ao tema. “Muitos moradores dependem de poços artesianos e há uma preocupação legítima com a possibilidade de fechamento deles por decisão da Corsan. Isso forçaria todos a depender exclusivamente da rede, mesmo quando ela não consegue fornecer água de qualidade ou com regularidade”.

 

 

Ele pontua ainda outras questões relacionadas. “Além disso, enfrentamos o problema constante de canos estourando, o que causa desperdício, transtornos e interrupções no abastecimento. Meu papel como vereador é defender os interesses da comunidade, garantindo que as famílias tenham acesso a água limpa, segura e sustentável. Entrei de cabeça nessa pauta para proteger o direito das pessoas de escolherem a fonte de abastecimento que melhor atenda às suas necessidades e para cobrar da Corsan melhorias reais nos serviços prestados”, afirmou.

 

 

Átila acredita que as cobranças têm surtido efeito e destaca avanços importantes. Ele observa maior agilidade nas manutenções emergenciais, respostas mais rápidas às demandas dos cidadãos e a abertura de um canal de diálogo direto com a Corsan para discutir melhorias estruturais. O vereador reforça que continuará atuando com atenção e firmeza para assegurar que todas as famílias tenham acesso à água de qualidade. “Vou seguir defendendo o direito das pessoas de escolherem a forma de abastecimento que melhor lhes atende e seguirei cobrando da Corsan melhorias concretas e duradouras. Minhas críticas nunca foram direcionadas aos trabalhadores da companhia, mas sim à instituição, que pode e deve investir mais em reparos, infraestrutura e qualidade na distribuição de água. Usei a tribuna para reivindicar, mas também reconheci quando os serviços foram bem executados”, concluiu.

 

De acordo com o vereador Eliton Freitag, que também é historiador e um dos autores do projeto, as Feiras dos Produtores Rurais representam manifestações culturais e econômicas fundamentais para a identidade igrejinhense. “A tradição da agricultura familiar contribui para a economia local, promovendo sustentabilidade e segurança alimentar. Além disso, a preservação das técnicas produtivas tradicionais fortalece os vínculos familiares e a nossa cultura. Este projeto visa garantir a valorização e a continuidade dessas feiras, assegurando também a adequação às normas sanitárias para proteger a saúde pública”, justifica.

 

A Feira do Produtor Rural é mais do que um espaço de comercialização: é símbolo da cultura, da agricultura familiar e do trabalho dos produtores locais. Há mais de 40 anos, ela fortalece a economia, promove práticas sustentáveis e preserva tradições. A iniciativa dos vereadores busca garantir que essa história continue viva. A proposta prevê que, com o reconhecimento como patrimônio cultural, a tradição da feira seja protegida, incentivando os pequenos produtores e valorizando o modo de produção artesanal, os saberes locais e as técnicas sustentáveis.

Em seu discurso, o vereador Neimar destacou a relevância e a seriedade da Calçados Tabita. “Cinquenta e cinco anos é um número expressivo. A história da Tabita se confunde com a de Igrejinha, que tem 60 anos. Elas cresceram juntas. É uma empresa que muito nos orgulha, que leva o nome da cidade, que empregou e emprega muitas pessoas. Muita gente já passou por lá, se aposentou trabalhando lá, guarda boas lembranças”, afirmou.

 

Os demais vereadores e o prefeito também enfatizaram, em suas falas, o papel da Tabita na economia local, relembraram histórias pessoais com a empresa e enalteceram o marco de mais de cinco décadas de atuação — agora com uma nova geração à frente do negócio, dando continuidade ao legado.

 

Ao final da solenidade, Ana Laura Ermel e Daniel Amorim, representantes da empresa, discursaram emocionados e agradecidos após ouvirem os depoimentos. Ana Laura relembrou que, desde criança, acompanhava o pai à fábrica e às feiras do setor, o que a inspirou a estudar moda e a ingressar na empresa. Já Daniel, sócio desde 2019, destacou que, mesmo estando há menos tempo na empresa, compreende a responsabilidade que assumiu e a dedicação necessária para manter o negócio saudável e sustentável, gerando empregos e contribuindo com o desenvolvimento de Igrejinha e da região.

 

 

Sobre a Calçados Tabita

 

Fundada em 2 de janeiro de 1970, com a razão social "Ermel e Martens LTDA", a empresa iniciou suas atividades em um pequeno prédio de 60m², produzindo 50 pares de calçados de couro por dia. Os fundadores foram três irmãos e seu cunhado: João, Paulo e Aradi Ermel, e Olavo Martens (casado com a quarta irmã da família). Ao longo dos anos, outros três nomes se juntaram à diretoria: Elário e Adelar Martens (irmãos de Olavo) e Carlos Wallauer.

Em 1º de julho de 1981, a empresa passou a se chamar oficialmente Calçados Tabita LTDA, nome escolhido pela família fundadora, que sempre foi cristã, em referência a uma personagem bíblica também conhecida como Dorca: discípula de Jesus, costureira, generosa com os necessitados e ressuscitada por Pedro.

Até 1986, a sede da empresa ficava na Rua General Ernesto Dorneles. Nesse ano, foi transferida para o endereço atual, na Rua Benjamin Jung, Bairro Viaduto, onde ocupa uma área de 4.219m².

Em dezembro de 2019, a marca foi adquirida pelos novos sócios Marcos Ermel (filho do fundador João Ermel) e Daniel Amorim. Em 2020, durante a pandemia, a empresa comprometeu-se a não realizar demissões — promessa que foi cumprida. Além disso, ampliou seus negócios ao adquirir a marca Divalesi, especializada em calçados voltados para festas.

No mesmo ano, em 24 de setembro, a Tabita inaugurou sua primeira loja própria, localizada às margens da ERS-115, ao lado da fábrica, com o objetivo de apresentar sua coleção completa ao consumidor final. Até então, a empresa vendia exclusivamente para multimarcas. Em outubro, lançou seu e-commerce, expandindo as vendas da loja física para todo o território nacional.

Atualmente, a Calçados Tabita possui capacidade produtiva de 2.500 pares de calçados por dia e conta com 250 colaboradores diretos. Cerca de 50% da produção é destinada à exportação para mais de 30 países. No Brasil, os produtos estão presentes em todos os estados, em mais de 400 pontos de venda selecionados.